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sábado, 17 de março de 2012

Com toda saudade que eu guardei
Com tanta liberdade que eu senti
Quando eu estive por ai
Me fez perceber que existe o bem
E é legal está bem
Tem sempre alguém que está disposto a ir
Vem é incerto
Vem que eu te espero

quinta-feira, 8 de março de 2012


atingido por luzes indiretamente refletidas na aguá
diretamente do sol
veio invadir minha tarde
o fim dela
enquanto as cores passavam formando traços
os teus os dela e os meus
e quando deixei de existir pela ausência das luzes que me refletiam ali
me distanciei para não interferir as contradições que ela exibiria a ti
sozinho não vendi nada
o que esperava de mim, me pertence.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Me desLoco

Mais uma vez
Espero a vez
Anseio por ela
Odeio a espera
Calmante
Amante do tédio
Me desconserta
Me desacelera
Me envolve
Me culpa
E me traz aqui
Me tira
Da hora certa
E me leva
Para bem longe de mim
Escondido
Pelas mentiras
Mais bem elaboradas
Para me enganar
Me limpo
Me desfaço das coisas de mim
Me tiro daqui
Me salvo

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ANSIEDADE


Flagelo-me pela ansiedade que consome minhas veias
Meu peito parece pressionado
E minha respiração é lenta e falha
O horário não é meu aliado nesse instante
Nem meus próprios pensamentos
Muito menos a privacidade
A mesma que me falta por vários momentos em que anseio pela ausência
Ausência dos que eu pertenço hiper tenso
Já que não me possuo, nem meus horários, nem meus comportamentos
Comportam a honra dos meus controladores
O clima é mórbido e triste
Aturdido me culpo por falhas
Minha ausência da presença que eu prometera a alguém
Ente incógnito.
Meus dias? São todos iguais.

segunda-feira, 18 de julho de 2011


Ele pegou o giz
E desenhou na calçada um sorriso
Ele quis mostrar para seus amigos
A sua obra de arte e quis guardar
Mas o chão não saia do lugar
E todos os dias ele se ajoelhava
Para retocar
O seu sorriso
O céu achou tão lindo e se emocionou
E com suas lagrimas arrancou do chão
E do rosto do menino
O sorriso

domingo, 30 de maio de 2010

CINZA





A porta trancada impede que o escuro entre



Os vidros embaçados por causa da fumaça que saem entre meus lábios



É o calor interno chocando com o frio externo



O espelho reflete minhas pupilas dilatadas



E a palidez de alguém sem alma



Os dedos correm por paredes marcadas



A mente tenta resgatar lembranças



Mas já foram apagadas



As coisas intactas



E a poeira congelada aos cantos



A porta trancada impede que eu saia



E o relógio marca o instante



O calendário mostra os dias que ainda não foram arrancados



Mas que já passaram



Não há movimento



E não há vontade, não há desejo, não há nada



Cinza



CINZA

A porta trancada impede que o escuro entre


Os vidros embaçados por causa da fumaça que saem entre meus lábios


É o calor interno chocando com o frio externo


O espelho reflete minhas pupilas dilatadas


E a palidez de alguém sem alma


Os dedos correm por paredes marcadas


A mente tenta resgatar lembranças


Mas já foram apagadas


As coisas intactas


E a poeira congelada aos cantos


A porta trancada impede que eu saia


E o relógio marca o instante


O calendário mostra os dias que ainda não foram arrancados


Mas que já passaram


Não há movimento


E não há vontade, não há desejo, não há nada


Cinza