domingo, 25 de novembro de 2012

Ainda me lembro da manhã de Domingo


Eu não paro de pensar, eu te desejo, eu gosto de lembrar
do teu sorriso, das tuas bochechas rosadas e do timbre da sua voz
eu quase estou sofrendo por causa da tua ausência
mas eu não me permito chegar a esse ponto
eu me permito te trazer de volta em pensamento
porque gostei do seu jeito do seu corpo e do seu sexo
da sua companhia e da sua risada
não quero parecer romântico, porque acho isso muito chato
mas precisei te transformar em algumas palavras
talvez para te guardar nelas até que elas deixam de existir
ou talvez para tirar você de mim e depositar-te por completo nelas

Insonia do dia 24 de Outubro


Sinto falta do vento que batia na janela
Do aperto que eu sentia no peito
Da saudade que eu tinha
Das vontades que eu tinha
Das coisas que eu queria
E das que eu não queria
Não á lógica nos meus pensamentos agora
Pois a hora é a devida hora para que meus olhos se fechem
Eles se fecham, mas não param de ver as imagens que minha mente reproduz
São boas imagens, mas meu corpo minha pele minhas pálpebras imploram descanso
Minha mente é perversa e má, ela tem vontade própria e cansa mas não se comove desse mal feitio
Se acabasse agora seria uma derrota para o involuntário voluntariado
Como dizia Fernando Pessoa "Ah, o ópio de ser outra pessoa qualquer!".
Ricardo Moreira

sábado, 17 de março de 2012

Com toda saudade que eu guardei
Com tanta liberdade que eu senti
Quando eu estive por ai
Me fez perceber que existe o bem
E é legal está bem
Tem sempre alguém que está disposto a ir
Vem é incerto
Vem que eu te espero

quinta-feira, 8 de março de 2012


atingido por luzes indiretamente refletidas na aguá
diretamente do sol
veio invadir minha tarde
o fim dela
enquanto as cores passavam formando traços
os teus os dela e os meus
e quando deixei de existir pela ausência das luzes que me refletiam ali
me distanciei para não interferir as contradições que ela exibiria a ti
sozinho não vendi nada
o que esperava de mim, me pertence.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012


"Parece até um desespero que tenta me consumir, mas é ansiedade. Ansiedade de sair logo daqui, não ter mais que ver e fazer a mesma coisa todos os dias e de viver uma vida que não é minha.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Nas margens do rio se fez uma arte de matéria prima extraída das margens do rio.

Na noite escura

Só as cores claras

A iluminação

As pedras refletem

Com o brilho da lua

Orgulhosa pela beleza noturna

Às vezes chora

Às vezes ri

E às vezes falta

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Chuva

Ei eu estou em desvantagem aqui, são milhares de vocês caindo em cima de mim...

No inicio eu fiquei bem contente por suas habitações terem escondido o sol ardente de mim, depois eu senti falta...

Calma não precisa engrossar comigo, eu sei que sou assim meio indeciso... e agora estou sentado aqui olhando vocês caindo, eu até que gosto acho lindo

Mas não precisa ser assim tão fria, eu gosto quando são partículas finas, mas também gosto quando você vem com gosto, e me molha inteiro sem demora. Mas quando é assim eu só caminho porque correr com a roupa ensopada é foda

Ei legal você preparou uma poça bem generosa, não perderei tempo vou pular com tudo, ou deixar para aproveitar quando você for embora?

É sensacional quando você só passa, parece que é só para lavar e abre caminho para o sol voltar a brilhar. o final da tarde de hoje vai ser limpo e lindo, obrigado.

Sentirei saudade, mas foi bom enquanto durou.


domingo, 27 de novembro de 2011

O meio que me refiro é o que esta entre o que já passou e o que ainda esta por vir. Este meio então neste sentido seria o momento de agora, agora em que faço as coisas sem pensar no que virá. E que por vezes me encontro no meio, planejando aquilo que poderá.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

"Não anseio por nada.
Neste momento!
Receio pelos meus possíveis erros
Ignoro pessimismos alheios
E tento os planos
Atento pelas oportunidades

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Me desLoco

Mais uma vez
Espero a vez
Anseio por ela
Odeio a espera
Calmante
Amante do tédio
Me desconserta
Me desacelera
Me envolve
Me culpa
E me traz aqui
Me tira
Da hora certa
E me leva
Para bem longe de mim
Escondido
Pelas mentiras
Mais bem elaboradas
Para me enganar
Me limpo
Me desfaço das coisas de mim
Me tiro daqui
Me salvo

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ANSIEDADE


Flagelo-me pela ansiedade que consome minhas veias
Meu peito parece pressionado
E minha respiração é lenta e falha
O horário não é meu aliado nesse instante
Nem meus próprios pensamentos
Muito menos a privacidade
A mesma que me falta por vários momentos em que anseio pela ausência
Ausência dos que eu pertenço hiper tenso
Já que não me possuo, nem meus horários, nem meus comportamentos
Comportam a honra dos meus controladores
O clima é mórbido e triste
Aturdido me culpo por falhas
Minha ausência da presença que eu prometera a alguém
Ente incógnito.
Meus dias? São todos iguais.