domingo, 30 de maio de 2010
CINZA

A porta trancada impede que o escuro entre
Os vidros embaçados por causa da fumaça que saem entre meus lábios
É o calor interno chocando com o frio externo
O espelho reflete minhas pupilas dilatadas
E a palidez de alguém sem alma
Os dedos correm por paredes marcadas
A mente tenta resgatar lembranças
Mas já foram apagadas
As coisas intactas
E a poeira congelada aos cantos
A porta trancada impede que eu saia
E o relógio marca o instante
O calendário mostra os dias que ainda não foram arrancados
Mas que já passaram
Não há movimento
E não há vontade, não há desejo, não há nada
Cinza
CINZA
A porta trancada impede que o escuro entre
Os vidros embaçados por causa da fumaça que saem entre meus lábios
É o calor interno chocando com o frio externo
O espelho reflete minhas pupilas dilatadas
E a palidez de alguém sem alma
Os dedos correm por paredes marcadas
A mente tenta resgatar lembranças
Mas já foram apagadas
As coisas intactas
E a poeira congelada aos cantos
A porta trancada impede que eu saia
E o relógio marca o instante
O calendário mostra os dias que ainda não foram arrancados
Mas que já passaram
Não há movimento
E não há vontade, não há desejo, não há nada
Cinza
